Noah e Allie: O Significado De Um Amor Que Nunca Morreu
Será que o amor verdadeiro pode continuar vivo mesmo após passar anos adormecido?
“Porque em cada pedaço de mim, sempre haverá um pedaço de você.”
Essa semana estava na faculdade conversando com algumas amigas sobre os melhores filmes de romance que já foram feitos, e todas concordaram que o filme “Diário de uma Paixão” está no topo de nossas listas. Um tempinho depois saiu a notícia que os cinemas exibiriam uma sessão especial de filmes românticos para comemorar o dia dos namorados, e adivinha? Isso mesmo, a história de Noah e Allie está inclusa.
Achando que se tratasse de algum sinal do destino (mentira, estava de tpm e precisava de motivos pra chorar), decidi assistir o filme pela milésima vez. Como em toda ocasião que decido ver a história de um dos casais mais belos do mundo cinematográfico, me perguntei se realmente era possível amar alguém por tanto tempo como eles se amavam.
‘Cause I’d be a fool
To ever leave you, babe
And a fool I’d never be
Com a minha mania/dom de respirar arte como se ela se tratasse do meu próprio oxigênio, não pude deixar de lembrar desse filme no minuto exato em que ouvi essa música pela primeira vez. E se eu pudesse olhar para os personagens pessoalmente, definitivamente mostraria essa música para eles e diria: “essa é a trilha sonora da história de vocês”.
O amor deles não foi fácil, pelo contrário. Eles enfrentaram céu e inferno, dias de sol e dias de tempestades, foram contra tudo e todos até que finalmente conseguissem se encontrar na eternidade de seu amor. Eles eram o destino um do outro.
Sabe, eu acredito em todos os tipos de amor. Seja por alguém ou algo, todos nós amamos verdadeiramente um dia. Diariamente convivo com pessoas que amam diversas coisas, por exemplo. Sejam pessoas que são apaixonadas por seus parceiros e/ou suas parceiras, pessoas que amam seus animais de estimação, outras que são apaixonadas pelo o que fazem em seus trabalhos e aquelas que amam as músicas de algum cantor ou alguma coleção de filmes que contam histórias tão belas onde tudo que desejamos é viver aquilo um dia. O amor não tem regras.
Acredito que é possível sim amar alguém por tanto tempo, da mesma forma em que acredito que o amor pode mudar. Mas, morrer? O amor não morre, ele se transforma. Eu mesma ainda amo pessoas que sequer fazem parte dos meus dias. Porém, o sentimento de amor que eu sentia por elas na época era um e o amor que eu sinto hoje é completamente diferente, mas esse sentimento nunca saiu de mim. E sinceramente? Nunca vai sair.
Acho que Noah e Ellie nunca deixaram de amar um ao outro. O amor deles pode ter se transformado em saudade pelo tempo que passaram longe um do outro ou raiva por terem sido impedidos de viverem sua história juntos logo que se conheceram, por exemplo. Ele pode ter virado qualquer outra coisa, mas, o amor nunca deixou de existir. A prova disso está no instante em que eles se encontraram novamente. Um olhar, uma única fração de segundo foi suficiente para eles voltarem para o início de tudo como se eles jamais tivessem sequer saído de lá.
Essa é a magia do amor.
Ele jamais pode ser apagado como se nunca tivesse existido, já que em cada pedaço de nós sempre existirá o pedaço de outro alguém e vice-versa.